Papo de Colegas

Então quer dizer que você nunca ouviu falar em A culpa é das estrelas? Que você não sabe quem o escreveu e porque ele já está virando uma febre para todos os adolescentes e vidrados em leitura? Eu te explico então! ;)

 Se trata do escritor do John Green e para ele as estrelas tem mesmo culpa.

“Na verdade, elas têm muita culpa, e eu quis escrever um livro sobre como vivemos num mundo que não é justo, e sobre ser ou não possível viver uma vida plena e significativa”  ele disse.

A personagem principal e também narradora Hazel Grace tem câncer com metástase nos pulmões, mas graças a um milagre da medicina conseguiu ter sua vida estendida em alguns anos. Hazel é quase que obrigada por sua mãe a deixar as maratonas de America’s Next Top Model de lado e frequentar um grupo de apoio a jovens com câncer. É lá que ela conhece Augustus Waters, um garoto que há um ano e meio havia se livrado de um câncer que lhe custou uma perna. Ele seria o futuro grande e único amor de sua vida.

Olhando assim e história inteira já parece uma tragédia, então pera ai. E se eu disser que a história é narrada de uma forma sútil, suave e divertida que até esquecemos desse detalhe por hora? E se eu aumentar mais um pouco e disser que os personagens além de apaixonados são engraçados e inteligentes? Te interessa? Foi assim que me interessou também. Ah! Não te interessa? Então eu vou te convencer agora quando você conhecer mais dos personagens.

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O casal parece viver em função da menina, o que faz com que ela tenha medo de como será a vida deles após sua morte. A mãe, tentava fazer com que a filha interagisse já que ela não saia muito de casa e também quase não comia, a levando em grupos de apoio. Já o pai assume quase a postura que a mãe normalmente faria : chorando muito devido a situação da garota o que a incomoda demais.

-> Peten Van Houten

Ele é autor de um único livro e o preferido de Hazel, Uma aflição imperial. A obra acaba no meio de uma frase, provavelmente indicando que a protagonista Anna, que sofria de câncer, havia morrido em plena narrativa.  O sonho de Hazel para a ser encontrar o autor, que se mandou para a Holanda após terminar o livro inacabado, e exigir dele respostas sobre o que acontece com a mãe da Anna, o padrasto e o hamster.

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Um dos pontos mais interessantes do livro é a maneira como Hazel e Augustus expressam o amor um pelo outro. É comum ouvirmos casais dizendo “Eu vou amar você sempre”, “Nosso amor nunca vai acabar” ou então “Sempre estarei ao seu lado”. Assim, eles juram um amor que será eterno. Mas Hazel e Gus são diferentes: eles são mais cuidadosos no modo como veem a si mesmos, acham que o “para sempre” é uma expressão forte e injusta, não apenas porque têm consciência de suas condições, mas porque sabem que em algum momento todos nós vamos morrer ou então nos apaixonar por outras pessoas. Nada na vida tem regra, nem é eterno, por isso a expressão que escolheram para representar o amor que sentiam foi outra:

"Para sempre é infinito, e é preciso coragem para fazer declarações que representam tal grandeza."

 Princesa, príncipe, castelos, reis e rainhas ... Até tudo parece um conto de fadas! Mas e se ao inves de apenas uma princesa para o seu príncipe fossem trinta e seis? E se todas tivessem de disputar o amor do  príncipe com seus talentos e detalhes? E pior, se uma das "candidatas" ao trono nem ao menos queira o amor desse príncipe?

 É exatamente assim que começa a estória de Kiera Cass, a autora do livro mais lido do momento : A Seleção.

A estória começa com a bela América, uma garota jovem da classe 5 (essas classes são como castas, e vão do um -reis e rainhas- até o oito -mendigos) que até então era um classe razoável para se viver. Tinha dois irmãos e mantinha uma paixão secreta por Aspen, que era um sete o que dificultava a relação dos dois já que a mãe e até mesmo o pai jamais aprovariam que ela se casasse com um homem que mal podia se sustentar. Ainda assim o amor que América sentia por Aspen era maior do que tudo isso, eles se encontravam quase toda semana as escondidas e então curtiam a presença um do outro como um casal de namorados faz.
Até então tudo é um mar de rosas até chegar o tão temida carta. Uma das filhas daquele lar que tivesse em torno dos 16 anos podia se inscrever para a Seleção e concorrer ao grande prêmio : o coração do príncipe Maxon. O grande problema é que América, diferente de todas as outras garotas do reino, não desejava o coração de Maxon ela já tinha o coração de quem tinha o dela. Mas por insistência da mãe e até mesmo do namorado ela se inscreveu com a esperança e confiança de que não seria escolhida, porém, era óbvio que o destino lhe pregaria uma peça fazendo com que ela fosse uma das primeiras a ser escolhida para a Seleção.
Contrariada; ela parte para o palácio convícta de que o príncipe não conseguiria conquistar seu coração. Ao conhecer Maxon da forma mais estranha possível ela descobre que ele não é nada do ela imaginava. O homem se mostra um rapaz bondoso, alegre, simpático e ... muito charmoso. Juntos, eles formam uma aliança e América começa a perceber que a vida que sonhava para si talvez não seja nada comparada aquele futuro que ela começa agora a imaginar.

Escrito por Kiera Cass, a série está no segundo livro aqui no Brasil. Mas sem desespero o terceiro e último livro está a caminho, então dá tempo de ler os dois primeiros livros com bastante calma; se envolvendo, se emocionando e se divertindo muita com essa estória bem diferente que tem tudo pra te prender e ganhar um espacinho junto da coleção seu livros.

Até a próxima ;)